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terça-feira, 4 de maio de 2010

exoplanetas


Exoplaneta

O menor exoplaneta encontrado até o momento completa uma órbita em sua estrela em apenas 13 dias. Ele se encontra 14 vezes mais próximo à estrela - a anã vermelha Gliese 581 - do que a Terra do Sol. Segundo os autores da descoberta, apesar da proximidade, a existência de água e de condições que permitiriam formas de vida é possível uma vez que a estrela é menor e mais fria do que o Sol.

"Estimamos que a temperatura média dessa super-Terra esteja entre 0ºC e 40ºC, ou seja, a água estaria na forma líquida", disse Stéphane Udry, do Observatório de Genebra, na Suíça, e principal autor do artigo que descreve a descoberta, submetido à revista Astronomy and Astrophysics para publicação.

"Além disso, como o raio do planeta é apenas 1,5 vez o da Terra, nosso estudo indicou que o planeta deve ser ou rochoso - como a Terra - ou coberto por oceanos", disse.


A água da vida

"Água é crítica para a vida da forma que a conhecemos. E, por causa da temperatura e de sua relativa proximidade, esse planeta certamente será um alvo muito importante em futuras missões dedicadas à busca de vida extraterrestre", disse Xavier Delfosse, da Universidade de Grenoble, na França. "No mapa de tesouro do Universo, estaríamos tentados a marcar esse planeta com um X."

A estrela Gliese 581 é uma das cem estrelas mais próximas do Sol, localizada a 20,5 anos-luz na constelação de Libra. Tem massa de apenas um terço da do Sol. Anãs vermelhas estão entre as estrelas mais comuns na Via Láctea - das 100 estrelas mais próximas, 80 pertencem a essa classe. Como emitem menos luz, são alvos ideais para a busca de planetas de pequena massa que possam conter líquido.


Astrônomos anunciaram nesta terça-feira (21) a descoberta do exoplaneta mais similar à Terra descoberto até agora, o Gliese 581e, embora suas características impeçam o desenvolvimento da vida da forma que conenhecemos.

A descoberta foi feita pelo espectrógrafo HARPS, instalado no telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu Austral (ESO) em La Silla, na cidade chilena de La Serena, norte de Santiago.

"É um planea de origem rochosa, que tem menos de duas vezes a massa da Terra, mas lamentavelmente orbita sua estrela em uma órbita muito pequena e próxima, o que significa que a temperatura em sua superficie é muito alta, o que faz com que a vida, como conhecemos, não seja possível nessa planeta", explicou Gaspare Lo Curto, astrônomo da ESO.

Os exoplanetas se localizam foram do Sistema Solar e orbitam uma estrela própria. O novo exoplaneta descoberto está localizado no sistema Gliese 581 e orbita sua estrela mãe - situada a 20,5 anos-luz de distância - na constelação de Libra.

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